O Maná
Estudo Bíblico Ministrado dia 16 de Novembro de 2011
Publicado em 16/11/2011 19:30
O MANÁ
Texto básico:Êx 15.22-27
Exórdio:
Israel estava em viagem; cada dia trazia uma nova crise. Isto sempre acontece com aqueles que viajam com Deus no deserto e se recusam a complicar-se com as coisas deste mundo. Atender às emergências;
1. O que haveremos de comer?(16.1-3).
Que coisa característica é que “...toda a congregação...” murmurasse.
Mesmo conhecendo a natureza humana, ficamos chocados que um povo tão recentemente:
- libertado pelo sangue,
-conduzido através do Mar Vermelho,
-guiado pela nuvem,
-dessedentado pelas águas que foram tornadas potáveis,
-e reanimados no Elim, pudesse crer que o seu Deus o tivesse tirado da terra do Egito para morrer de fome e sede no deserto. Haviam saído do Egito apenas um mês e meio – mas de quarenta dias!
*Como é difícil para o homem confiar no Senhor e dar a Deus crédito de amor puro e perfeito.
*Poucas coisas são mais lamentáveis do que o fracasso em cultivar um espírito de gratidão e ação de graças.
“A humanidade está sempre pronta a murmurar contra o Senhor diante de dez mil misericórdias, mas jamais emite uma palavra de queixa contra Satanás, o autor da tristeza, do sofrimento e da servidão” (Stevens, 1971).
Você costuma se queixar? Lembre-se, é Deus quem faz as suas circunstâncias serem como são. Não culpe outra pessoa. É útil lembrar que suas reclamações voltam diretamente para o Senhor. Suas queixas acabam aos pés dele.
Alguns de nós tem o hábito de resmungar, independentemente de estarmos no trânsito, à mesa, aguardando a refeição, planejando algo de última hora com alguém, ou trabalhando com um grupo difícil, tendemos a queixas e reclamações.
*É como se estivéssemos “o dom de reclamar”, e acreditamos que é preciso pô-lo em prática, com vontade!
O único problema é que esse dom não aparece no livro de Deus. A Bíblia nunca aprova nossas queixas, implicâncias e murmúrios nas situações diárias.
2. Deus supre as nossas necessidades (4-18).
Deus ouviu a murmuração do povo e, em sua graça e misericórdia, supriu as necessidades deles. Disse que à tarde teriam carne para comer (v.8) e pela manhã choveria pão do céu (v.4). Ao dar-lhes essas provisões especiais, também estava testando-os para ver se iriam crer e obedecer.
2.1. A fidelidade de Deus(vv. 13-15).
Naquela tarde, as codornizes voaram sobre o acampamento de Israel e o povo apanhou-as, limpou-as e cozinhou-as.
*Havia pedido carne fresca, e Deus proveu. Os judeus haviam visto aves selvagens antes, mas o que aconteceu na manhã seguinte foi absolutamente inédito, pois o maná apareceu no orvalho sobre o chão.
O maná seria o alimento do povo durante os próximos quarenta anos, até que a nova geração entrou na terra prometida, e o maná cessou (Êx 16.35; Js 5. 11,12).
*A cada manhã, quando saíam de suas tendas e encontravam todo o alimento de que precisavam à espera deles. Junto com o orvalho, os hebreus participavam de um milagre. O maná era pequeno como uma semente, mas seu sabor era doce como o mel (Êx 16.31).
2.2. A provisão divina sempre envolve a participação humana[1] (v.16).
Para se obter o maná era necessário sair ao redor do arraial (acampamento) e recolher, pois, havia um local e um horário para este ato.
*A provisão divina requeria a cooperação do povo. Deus colocou a Sua bênção ao alcance de Seus filhos, mas, estes deveria ir em busca desse grande benefício.
*Além do recolhimento, o povo deveria preparar a comida, pois era exigida a participação humana O fato é que Deus dava, mas ao homem cumpria recolher e preparar.
Jesus ensinou a pedir o pão de cada dia (Mt 6.9), mas, ensinou que deveria buscar (Mt 7.7).
Na multiplicação dos pães Ele exigiu que se verificasse o que havia para o sustento da multidão; os apóstolos se movimentaram em busca de recursos (5 pães e 2 peixes); até mesmo durante a distribuição, a cooperação humana foi decisiva. Deus sempre quer utilizar a Sua criatura para executar os Seus propósitos, os quais estão direcionados em benefício do Seu povo.
Muitas pessoas, hoje, querem receber ou ganhar sem buscar e, outros, querem comer sem trabalhar.
Conclusão:
Qual o seu deserto?
No deserto ficamos na posição de dependência de Deus, e esse é o melhor lugar para se estar.
?No deserto aprendemos que o Deus que prova é o mesmo que provê.
?No deserto aprendemos que a vida no sentido mais pleno é alimentar-se de Deus.
Meditar: “Não orem pedindo por uma vida fácil. Orem pedindo para ser homens e mulheres mais fortes. Não orem pedindo tarefas que estejam de acordo com o seu poder. Orem pedindo poder à altura de suas tarefas”. Esse sábio conselho vem do pregador norte-americano e bispo episcopal Philips Brooks, 1853-1893).
por Rev. Jecimar Sirino Albano